Brasil marca data importante do 18 de Maio com mobilização nacional contra o abuso sexual infantil


Neste 18 de Maio, o Brasil celebra os 25 anos da mobilização do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data marcada por ações de conscientização e luta em defesa da infância. A campanha tem como missão principal dar visibilidade às violências sexuais que atingem diariamente meninas e meninos em todo o país, promovendo o debate público, a prevenção e o enfrentamento a esse crime.

A data foi instituída pela Lei nº 9.970/2000, em memória da menina Araceli, de apenas 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973, no Espírito Santo. O caso, que comoveu o Brasil, se tornou símbolo da impunidade e da urgência de proteção às crianças e adolescentes.

Em Pernambuco, o Centro das Mulheres do Cabo (CMC) participa ativamente da mobilização, com destaque para o artigo publicado pela psicóloga e coordenadora de projetos da entidade, Hyldiane Lima. No texto, ela destaca que a violência sexual infantojuvenil é um fenômeno multifacetado, que ultrapassa condições econômicas e está enraizado em relações de poder, desigualdade de gênero e cultura do silêncio.

“Ainda há quem normalize práticas abusivas, silencie vítimas ou responsabilize crianças e adolescentes pelas violências sofridas. Precisamos quebrar esses ciclos”, afirma Hyldiane.

Além de ações presenciais, como rodas de conversa e oficinas, o CMC também promove a divulgação de conteúdos informativos nas redes sociais, reforçando o papel da informação como ferramenta de proteção. A organização também destaca que a luta vai além do 18 de Maio, exigindo políticas públicas permanentes, redes de apoio atuantes e escuta qualificada para as vítimas.

Segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o Disque 100 recebeu mais de 100 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes nos últimos três anos — um número alarmante que não representa a totalidade dos casos, já que a subnotificação ainda é uma realidade no país.

Para conhecer mais sobre o trabalho do Centro das Mulheres do Cabo e acessar o artigo completo, acesse o site www.mulheresdocabo.org.br ou leia diretamente no blog parceiro falouedisse.blog.br.


* Com informação da Assessoria e imagem de Site Falou e Disse


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