Durante o Maio Amarelo, campanha internacional de conscientização para a redução de sinistros no trânsito, a UPA 24h Professor Fernando Figueira, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, reforça o alerta: o uso do celular ao volante está entre os principais fatores de risco em acidentes de trânsito. A negligência, muitas vezes silenciosa, tem resultado em fraturas graves e hospitalizações prolongadas.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, já foram registradas 12.642 notificações de acidentes de trânsito no Sistema de Informação Sobre Acidentes de Transportes Terrestres (SINATT) apenas em 2025. A ortopedista Maria Eduarda Valadares, da UPA São Lourenço, revela que motociclistas lideram os atendimentos na unidade. “Eles estão mais expostos e usam o celular frequentemente para navegação e mensagens enquanto pilotam, o que é extremamente perigoso”, ressalta.
Motoristas de aplicativo também aparecem com frequência nas ocorrências. A médica alerta que o celular virou um “fator de risco invisível”, já que muitos condutores não assumem o uso do aparelho, mesmo quando relatam distração antes do acidente. Pedestres também integram a estatística, sendo vítimas e causadores ao usar o celular durante a travessia das vias.
As principais lesões atendidas na UPA são fraturas expostas, entorses e politraumatismos. Muitos casos exigem cirurgias, internações longas e reabilitação intensiva, comprometendo o trabalho e a renda das vítimas. “São pessoas que, em muitos casos, dependem da mobilidade para trabalhar. A recuperação pode levar meses”, afirma a médica.
A mensagem final da campanha é clara: atenção total ao dirigir ou atravessar as ruas. “O celular pode esperar. Nenhuma mensagem vale mais do que uma vida”, reforça Maria Eduarda. A UPA integra as ações do Maio Amarelo promovendo educação no trânsito e reforçando a importância da direção defensiva e consciente.
* Com informação da Assessoria e imagem de Diego Nigro/ Divulgação
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