Com aumento de doenças respiratórias, FMSA reforça critérios da triagem nas emergências


Com a Situação de Emergência em Saúde Pública decretada em Pernambuco devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a Fundação Manoel da Silva Almeida (FMSA) alerta a população sobre a importância da classificação de risco nos atendimentos de urgência e emergência. A medida é fundamental para garantir agilidade no cuidado de pacientes em estado mais grave, especialmente crianças com sintomas respiratórios.

A FMSA, que administra o Hospital Maria Lucinda e nove unidades de saúde do Estado, aplica o protocolo BH SUS para triagem, baseado em cores que indicam a gravidade clínica: vermelho (emergência), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente). A triagem é feita por enfermeiros treinados, que avaliam sinais vitais, sintomas e nível de consciência, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.

Segundo a coordenadora de Enfermagem da UPA Paulista, Regina Ventura, o protocolo visa salvar vidas, priorizando casos com risco iminente de morte. "Casos leves, embora causem preocupação, não caracterizam urgência clínica e podem aguardar mais tempo", afirma.

O aumento de doenças respiratórias nos meses de outono e inverno torna o cenário ainda mais desafiador. Só em maio, a UPA Paulista realizou 2.132 atendimentos pediátricos, sendo 37,8% relacionados a problemas respiratórios. A triagem correta permite que os recursos sejam direcionados a quem realmente necessita de cuidados imediatos.

A FMSA reforça seu compromisso com a assistência humanizada e orienta os usuários a respeitarem o processo de triagem. “A triagem não é julgamento, é um protocolo técnico que salva vidas”, conclui Ventura.


* Informações da Assessoria de Imprensa - Foto/ Imagem: Ariana Catunda/ Divulgação


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