O Programa TV Direitos Humanos (TVDH) desta segunda-feira (19) traz ao centro do debate o real significado do 13 de Maio e os desafios persistentes enfrentados pela população negra no Brasil. A atração vai ao ar às 13h30 na TV Pernambuco (TVPE) e às 21h15 na TV dos Trabalhadores (TVT), com reprise na terça-feira (20), às 16h.
Sob mediação do jornalista Dell Souza, o episódio convida a escritora e ativista Inaldete Pinheiro, uma das fundadoras do Movimento Negro no Recife, para uma conversa profunda sobre a abolição inconclusa da escravidão e a ausência de políticas reparatórias. Também participa a professora e advogada Rogéria Gladys, que analisa a marginalização histórica dos negros no país e a luta por equidade.
A edição especial inclui a reportagem de Rafael Negrão, que discute a ausência dos movimentos negros na grande mídia. No quadro “Fala Povo”, Marcelo Dantas vai às ruas perguntar: “Você conhece personagens negros históricos?”. Já no bloco “Educar para os #DireitosHumanos”, o educador Renan Carneiro responde dúvidas do público com foco em cidadania e inclusão.
O programa, com interpretação em Libras por Sandra Rosa, pode ser acompanhado em Pernambuco pelos canais 46.1 (Recife e RMR), 12.1 (Caruaru) e 13.1 (Petrolina). Em São Paulo, a exibição acontece no canal 44.1 da TVT. Também está disponível online pelos sites tvpernambuco.pe.gov.br e tvt.org.br, além dos canais no YouTube da Cátedra Unesco/Unicap e do curso de Jornalismo da Unicap.
O TVDH é uma iniciativa da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara. A produção é feita por estudantes do projeto de extensão EducomDH — Educomunicação e Direitos Humanos na Mídia — com apoio do Cendhec, do Centro de Cultura Luiz Freire, do MST-PE e do Centro das Mulheres do Cabo (CMC). A equipe de produção inclui Cecília Belo, Fagner Clemente, Luiz Lima, Marcelo Dantas, Rafael Negrão, Taciana Xavier e Thales Alencar, sob coordenação de Aline Grego e direção de Andrea Trigueiro.
A edição reforça o papel da comunicação como ferramenta de transformação social e destaca a urgência de ações afirmativas no combate ao racismo estrutural no Brasil.
* Com informação da Assessoria e imagem de divulgação/ Rafael Negrão
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