Nesta quinta-feira (2), o Teatro Barreto Júnior, no Pina, Zona Sul do Recife, recebe o espetáculo “Sonhos e Encantos da Natureza”, uma apresentação que mistura a delicadeza da dança clássica, a força da inclusão social e a importância da educação ambiental. O evento reúne 74 crianças, de 2 a 6 anos, sob a produção, coreografia e direção da professora Paula Torres, que transforma o palco em um cenário de encantamento e aprendizado.
Mais do que um espetáculo de dança, a iniciativa é um projeto de integração social. Participam alunas da Escola Vila Aprendiz, localizada em Boa Viagem, e 19 meninas do Instituto Vila, organização sem fins lucrativos que acolhe crianças da comunidade do Borborema, também na Zona Sul do Recife. “Realizo o sonho de unir meninas de diferentes realidades sociais em torno da arte, promovendo empatia, respeito e combate ao preconceito”, afirma Paula.
Com figurinos completos e ensaios conjuntos, o espetáculo representa o esforço coletivo de um ano inteiro de aprendizado. As crianças do Instituto Vila, que vêm se preparando desde o início do ano letivo, dividem o palco com as colegas da Vila Aprendiz em um momento de celebração e igualdade.
Para a professora e neuropsicopedagoga Sandra Kattah, diretora da escola, o projeto vai além da dança: “Quando sobem ao palco sem os pais, elas aprendem disciplina, enfrentam o medo, desenvolvem independência e descobrem o valor das diferenças pessoais e sociais entre as colegas”.
Com duração de cerca de uma hora, “Sonhos e Encantos da Natureza” sintetiza o conteúdo pedagógico desenvolvido durante o ano letivo, unindo arte, educação e consciência ambiental. Sob o tema “Um organismo vivo chamado Terra”, as coreografias exploram os elementos da natureza — rios, oceanos, florestas e vida animal — para despertar o olhar das crianças para o cuidado com o planeta.
Segundo Paula Torres, a prática da dança clássica estimula o desenvolvimento integral das alunas. “Trabalhamos coordenação motora, consciência corporal e espacial, disciplina, respeito e superação da timidez. A dança é uma ferramenta poderosa para o crescimento pessoal”, ressalta.
O espetáculo promete emocionar familiares e o público presente, reforçando o papel da arte como instrumento de transformação social e ambiental.
Com informação da Assessoria e imagem de Divulgação/ Instituto Vila
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