Dor de cabeça frequente pode ser sinal de alerta que especialistas esclarecem


No Dia Nacional de Combate à Cefaleia, celebrado em 19 de maio, especialistas reforçam a importância de não ignorar as dores de cabeça, especialmente quando se tornam recorrentes ou intensas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de brasileiros convivem com o problema, e 15% da população sofre com episódios frequentes — um fator que impacta diretamente a qualidade de vida, o desempenho no trabalho e até mesmo o bem-estar emocional.

Segundo o neurologista Luiz Pascuzzi, da Hapvida, a dor de cabeça é uma das queixas mais comuns nos atendimentos médicos, mas exige atenção. “Mais de 90% dos diagnósticos podem ser feitos com uma boa conversa e exame clínico. Os exames de imagem são indicados quando há sinais de gravidade”, explica.

As cefaleias são classificadas em primárias — como a enxaqueca e a cefaleia tensional — e secundárias, que podem ser causadas por doenças mais graves, como tumores cerebrais, aneurismas, meningite ou infecções.

Entre os principais sinais de alerta estão: dor de cabeça súbita e intensa, surgimento após os 50 anos, piora progressiva, e sintomas associados como visão turva, confusão mental, fraqueza ou histórico de doenças como HIV e câncer.

O uso frequente e sem orientação médica de analgésicos também merece atenção, pois pode piorar o quadro e levar à cefaleia por abuso de medicação. O tratamento ideal deve ser individualizado e prescrito por um especialista.

Além da intervenção médica, mudanças no estilo de vida podem prevenir crises. Sono regular, alimentação equilibrada, prática de exercícios, controle do estresse e terapias alternativas como yoga e acupuntura estão entre as recomendações.

A campanha de conscientização quer mostrar que, apesar de comum, a dor de cabeça não deve ser negligenciada. Em muitos casos, ela é benigna, mas pode sinalizar doenças sérias. Por isso, ao persistirem os sintomas, o melhor caminho é buscar orientação neurológica.


* Com informação da Assessoria e imagem de divulgação/ Rafael Negrão


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