COP30 reacende debate sobre o papel da limpeza profissional na redução do plástico


Com a proximidade da COP30, que acontecer até o dia 21 de novembro de 2025 em Belém (PA), a atenção mundial se volta para a Amazônia e para as soluções práticas que podem frear a crise climática. Além das discussões sobre transição energética e desmatamento, um tema ganha cada vez mais relevância: o impacto do plástico no meio ambiente e as alternativas para sua redução — especialmente no setor de limpeza profissional, responsável por uma fatia significativa do consumo de embalagens plásticas no mundo.

Segundo dados da ONU Meio Ambiente, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente, e apenas 9% são recicladas. O restante acaba em aterros, rios e oceanos, onde se decompõe lentamente, liberando gases de efeito estufa e agravando o aquecimento global. O desafio, portanto, vai além do descarte: é preciso repensar toda a cadeia produtiva e incentivar práticas sustentáveis.

Nesse contexto, o segmento de limpeza profissional emerge como um importante aliado da sustentabilidade. Empresas do setor têm investido em soluções que reduzem o uso de plástico e ampliam o ciclo de vida das embalagens, como produtos concentrados, refis reutilizáveis e sistemas de diluição inteligente. Além de diminuir a geração de resíduos, essas medidas reduzem custos logísticos e emissões de CO₂ associadas ao transporte.

Durante a COP30, especialistas devem debater como a inovação em produtos e processos de limpeza pode contribuir para os compromissos climáticos globais. A agenda de economia circular e responsabilidade compartilhada entre fabricantes, distribuidores e consumidores ganha força, especialmente entre empresas que integram metas ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas operações.

Para os especialistas, a mudança de mentalidade é essencial. “A limpeza profissional precisa ser vista como parte da solução ambiental. Ao adotar embalagens retornáveis e produtos biodegradáveis, o setor contribui diretamente para a redução do plástico e para a neutralização de carbono”, explica a engenheira ambiental Marina Soares, consultora em sustentabilidade corporativa.

Com a COP30 sendo realizada pela primeira vez na Amazônia, o debate sobre resíduos ganha ainda mais relevância. A floresta, considerada o “pulmão do planeta”, sofre com os impactos da poluição plástica e das mudanças no clima. Ao colocar o tema em evidência, o evento reforça o papel das empresas e instituições públicas na construção de uma nova economia verde, baseada em inovação, educação ambiental e compromisso coletivo com o futuro.

No horizonte da sustentabilidade, a limpeza profissional mostra que pequenas mudanças — como trocar embalagens descartáveis por sistemas de refil — podem gerar grandes transformações. E enquanto o mundo discute metas climáticas na COP30, o setor dá um exemplo prático de como é possível unir eficiência, responsabilidade e respeito ao meio ambiente.


Informações da Assessoria - Foto/ Imagem de Destaque: Sergio Moraes - COP3/ Portal COP30

Postar um comentário

0 Comentários