No Dia Mundial da Gentileza, empresas empáticas geram melhores resultados diz especialista


No Dia Mundial da Gentileza, celebrado nesta quarta-feira (13), a jornalista pernambucana Rosa Miranda, especialista em Comunicação Não-Violenta (CNV), faz um alerta: o Brasil vive uma escalada preocupante de intolerância e precisa reaprender a conviver. Segundo relatórios recentes divulgados em 2025, o país enfrenta aumento expressivo de casos de racismo, intolerância religiosa e agressividade social, tanto nas ruas quanto nas redes.

Para Rosa, a gentileza é mais do que um gesto simbólico — é uma tecnologia social de alto impacto. “As pessoas estão pedindo, mesmo sem dizer, para serem tratadas com delicadeza. Quando alguém oferece um ‘bom dia’, um pedido de desculpa ou uma escuta verdadeira, o ambiente muda. Isso reduz tensões e melhora decisões coletivas”, afirma.

A data foi instituída oficialmente em 2000 pelo World Kindness Movement, após o movimento iniciado no Japão em 1996. Tornou-se um lembrete global de que a empatia é essencial para sociedades mais equilibradas e humanas. “Gentileza não é fraqueza, é força emocional e inteligência social”, reforça a especialista.

Foto/ Imagem: Rosa Miranda/ Arquivo Pessoal

Em suas mentorias com gestores públicos, empresários e lideranças comunitárias, Rosa observa que a falta de gentileza gera desgastes desnecessários. “Muitos conflitos nascem da ausência de gestos simples. A gentileza funciona como um amortecedor social e melhora qualquer ambiente”, explica.

Entre as atitudes transformadoras, ela cita: usar expressões como “por favor” e “obrigado”, ouvir sem interromper, respeitar crenças, elogiar com sinceridade, ter paciência no trânsito e evitar respostas impulsivas. Pequenas ações, segundo ela, têm grande poder de impacto.

Rosa ressalta que empresas que incorporam práticas de comunicação empática registram menos conflitos internos, equipes mais estáveis e decisões mais assertivas. “Quem lidera com gentileza cria ambientes mais seguros e produtivos. Isso melhora resultados e fortalece a reputação institucional”, destaca.

No campo pessoal, os efeitos são igualmente positivos. “Vivemos um período de intolerância acumulada, no qual as pessoas reagem rápido demais e escutam de menos. A gentileza atua como freio emocional e abertura ao diálogo”, afirma.

Para ela, a empatia é o caminho para reaproximar as pessoas e reconstruir a confiança social. “A gentileza é de baixo custo e alto retorno. Ela previne crises, encurta distâncias e devolve humanidade às relações”, conclui.


Informações da Assessoria - Foto/ Imagem de Destaque: Freepik


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