O município de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, foi palco de mais uma etapa preparatória para a V Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Pernambuco. O encontro, realizado nesta quarta-feira (26), reuniu representantes de movimentos sociais, lideranças quilombolas, povos indígenas e gestores públicos para debater políticas públicas voltadas ao enfrentamento do racismo e à valorização da diversidade étnico-racial no estado.
Com o tema “Por um Pernambuco sem racismo: reparação e justiça racial”, a conferência tem como objetivo construir um plano estadual com base nas demandas dos territórios e fortalecer a participação popular. Esta etapa regional é parte do processo preparatório para a conferência estadual, que será realizada no segundo semestre deste ano no Recife.
A atividade em Serra Talhada contou com a presença da secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Carla Batista, além de representantes da Secretaria Executiva de Igualdade Racial (SEIR), lideranças de terreiro e integrantes do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir). Durante os debates, foram abordados temas como educação antirracista, saúde da população negra, combate à intolerância religiosa e fortalecimento dos territórios tradicionais.
O evento também teve caráter formativo, promovendo rodas de diálogo, apresentações culturais e a eleição de delegados que representarão a região na conferência estadual. As escutas regionais estão sendo realizadas em todas as regiões de desenvolvimento de Pernambuco, respeitando a pluralidade dos povos e comunidades tradicionais.
A iniciativa integra as ações do Governo de Pernambuco para consolidar uma política de Estado voltada à equidade racial. Ao interiorizar o debate, a gestão busca garantir a escuta ativa de diferentes realidades, promovendo justiça social e igualdade de oportunidades.
A etapa do Sertão reafirma o compromisso com a luta antirracista e a necessidade de políticas públicas permanentes para enfrentar desigualdades históricas. A participação popular e o protagonismo das comunidades negras, indígenas e tradicionais são peças-chave na construção de um Pernambuco mais justo, diverso e igualitário.
Informações da Assessoria - Foto/ Imagem: Divulgação/
0 Comentários