A qualificação profissional contínua está se tornando um fator decisivo para a empregabilidade no mundo todo. Segundo o novo relatório Skills of the Future, divulgado pelo Santander, seis em cada dez entrevistados acreditam que dominar a Inteligência Artificial (IA) será fundamental para manter-se ativo no mercado de trabalho nos próximos anos. A pesquisa, realizada com 15 mil pessoas em 15 países da Europa e das Américas, mostra ainda que 81% dos brasileiros já priorizam o recomeço profissional e o aprendizado contínuo, colocando o país entre os líderes globais nesse esforço de requalificação.
Apesar do otimismo em relação ao uso da IA, um terço dos participantes teme perder o emprego por conta da tecnologia. No Brasil, essa preocupação é um pouco menor: apenas 30% têm essa insegurança. Em contrapartida, 45% dos brasileiros já estudam por conta própria e 77% utilizam plataformas digitais de ensino, como o Santander Open Academy, que oferece cursos gratuitos sobre IA, tecnologia, finanças e soft skills.
Outro destaque do estudo é o protagonismo do indivíduo na busca por qualificação: 43% dos entrevistados acreditam que as empresas devem ser responsáveis pela oferta de formação contínua, enquanto 25% defendem que o setor público assuma essa missão. No entanto, na América Latina, prevalece a autogestão, com a população buscando aprender de forma autônoma. Além disso, 39% afirmam que escolheriam outra formação se pudessem recomeçar a carreira.
As chamadas soft skills — habilidades socioemocionais como liderança, empatia e trabalho em equipe — também ganham espaço, com 45% dos participantes atribuindo a elas mais valor do que à formação técnica tradicional. Embora 89% ainda digam conhecer pouco sobre plataformas digitais de capacitação, 60% se mostram dispostos a utilizá-las para se atualizar profissionalmente.
Geograficamente, o estudo revela que os europeus são mais móveis e insatisfeitos com sua formação inicial, enquanto os norte-americanos valorizam a experiência prática e acreditam que cabe às empresas qualificar seus funcionários. Já os latino-americanos demonstram maior disposição para se adaptar e empreender, com 76% prontos para usar ferramentas digitais como meio de evolução profissional.
Ao investir 400 milhões de euros entre 2023 e 2026 em educação, empregabilidade e empreendedorismo, o Santander reforça seu compromisso com o desenvolvimento global. “O Brasil tem um protagonismo natural na busca por aprendizado e isso representa uma enorme janela de oportunidade”, afirma Marcio Giannico, do Santander Brasil. O futuro do trabalho será moldado por quem estiver preparado para aprender de forma contínua, com olhar atento às transformações tecnológicas e às novas exigências do mercado.
Informações da Assessoria - Foto/ Imagem: Divulgação/ Kauê Diniz
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